Sísifo
Tendo como inspiração o mito grego de Sísifo, o homem que por toda eternidade foi condenado a realizar um trabalho exaustivo e sem propósito: carregar uma pedra enorme montanha acima para assim vê-la rolar ladeira abaixo e repetir isso exaustivamente, o monólogo protagonizado por Gregório Duvivier une a história mitológica ao caótico mundo hiperconectado atual e ao Brasil dos memes.
Sendo a primeira colaboração entre Duvivier e Vinícius Calderoni, Sísifo surge em 60 cenas curtas onde o ator – assim como no mito – repete o mesmo movimento: caminha de um ponto ao outro do palco. A cada início de uma nova cena, ele retorna ao ponto inicial, como em um gif, formato de imagem altamente difundido no universo digital.
Entre os mais diversos temas pelos quais o texto passa, entram em pauta os influenciadores digitais, alguns absurdos nas transmissões ao vivo pelas redes sociais, o complexo momento político brasileiro e até mesmo as decepções em um mundo cada vez mais digital.
Não se chega a um lugar sem passar por outro.
A partir deste pensamento, Gregório Duvivier protagoniza 60 cenas curtas que compõem um vasto panorama do mundo contemporâneo.
A vida é um meme
Ficha técnica
COM: Gregório Duvivier
TEXTO: Vinicus Calderoni e Gregório Duvivier
DIREÇÃO: Vinicus Calderoni
CENOGRAFIA: André Cortez
ILUMINAÇÃO: Wagner Antônio
FIGURINO: Fause Haten
DIREÇÃO MUSICAL: Mariá Portugal
DIREÇÃO DE MOVIMENTO: Fabrício Licursi
ASSISTENTE DE DIREÇÃO: Mayara Constantino
PROJETO GRÁFICO: Beto Martins
FOTOGRAFIA: Pedro Benevides
REALIZAÇÃO: Sarau Cultura Brasileira
EQUIPE SARAU
DIRETORA DE CRIAÇÃO: Andréa Alves
DIRETORA DE PROJETOS: Leila Maria Moreno
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO: Rafael Lydio
Informações do projeto
Classificação etária: 16 anos
Duração: 60 minutos
Tempo em cartaz: 3 anos
Número de apresentações: 106
Cidades: Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Lisboa, Braga, Caldas da Rainha, Porto, Estarreja, Porto Alegre, Coimbra e Águeda
Audiência: 42.772 mil pessoas
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“Mas se a gente se lembrar que nascer é tão improvável quanto glorioso, é possível encarar o envelhecimento e a morte como uma inevitabilidade bonita dentro do milagre fundador que é a vida de cada um.”